CÓRREGO DAS ANTAS - 27/03/2012

 Após muito tempo de programação, resolvi voltar ao Recanto dos Gigantes, digo ao Pesqueiro Corrego das Antas em Glicério. Na última visita da equipe ao pesqueiro tivemos uma brilhante pescaria mas ficou um gostinho de quero mais, principalmente por causa dos grandes tambacus e tambaquis que o pesqueiro proporciona com muita esportividade e violentas tomadas de linha.

Desta vez fui eu (André), Rodrigo também membro da equipe, além de dois convidados sendo o meu pai Gavaldão e o Thiago primo do Rodrigo. Esta foi uma viagem meio diferente porque o programa foi sair cedinho e voltar no mesmo dia, você pode até achar que foi uma loucura mas eu já adianto que a loucura foi a quantidade de peixes na ponta da linha como você verá a seguir. Equipe apresentada vamos ao que interessa a pescaria.

Saímos de Bauru por volta das 5 horas da manhã para chegarmos no pesqueiro as 7h. Vale aqui uma primeira dica que é: quando chegar a Glicério, entrando na cidade você deve seguir as placas para Residencial San Marino, na verdade trata-se da estrada para Brejo Alegre, mas somente a última placa cita Brejo Alegre. Assim que você sair da cidade pode marcar a quilometragem do carro em 10 km e verá está placa


Entrada na Estrada

E se você errar e passar sem querer, verá está outra placa na volta


Entrada na estrada

Assim que entrar na estrada de terra são mais 3 km, mas logo no comecinho tem outra entradinha que o povo erra bastante é só prestar atenção nas placas.

Placas de orientação e entrada do pesqueiro

Tralhas montadas, bote inflado, pintinhos reservados e vamos começar a pescaria.

Agora temos algumas particularidades desse pesqueiro, as varas precisam ser longas para grandes arremessos, pelo menos 2,10m (2,40m e 2,70m ideal). O pesqueiro antes fornecia dois botes de 6m mas devido a conflitos entre os pescadores eles não fornecem mais e você deve levar o seu. Atenção pessoal pesca esportiva também deve ser feita com segurança, não faça como algumas pessoas que ficamos sabendo que cevaram com colchão inflável, vá as lojas de materiais de pesca e camping e compre o seu bote que pode ser inflável e sairá com remo por volta de 200 reias. É um ótimo investimento.


Bote Inflável usado para cevar

Por volta das 8h começamos a primeira ceva que foi feita pelo Thiago e já nesta primeira eu engatei um primeiro Tambacu que juntos com alguns pacus menores foi o movimento de nossa pesca. So um tambaqui que foi engatado mas não saiu pra foto.




André - Tambacu 20 kg

Tentamos pesar os maiores peixes para maior credibilidade da pescaria.


Soltura do gigante

Depois foi o Gavaldão que engatou o dele.


Gavaldão - Tambacu 14 kg

Outra particularidade da pescaria foi a presença do Gavaldão na pesca, pois além de fazer cerca de 22 anos que ele não pescava, aprendeu a arremessar com carretilha 5 dias antes da pescaria. Os peixes dele foram abraçados por mim porque ele foi pescador de “primeira viagem” e não levou outra camisa, além de ter feito uma cirurgia poucos dias antes.

Quando estava pra soltar esse Tamba o Thiago já logo engatou outro também baita que veio pra foto do primeiro dublê do dia.


Dublê - Gavaldão e Thiago - Tambacus


Thiago - Tambacu

Logo a seguir, ainda antes das 9h da manhã um leitor de Osasco que estava próximo tirou um belo Tambacu pra foto também


Leitor - Tambacu

Faltava dos nossos só o Rodrigo pra começar a brilhar e não demorou, na próxima ceva ele já engatou um peixe que se mostrou bastante esportivo.


Outro Baguá


Rodrigo - Tambacu 20 kg

Aqui vale outra dica, leve uma cordinha, fita grossa ou cordonê (ideal) para amarrar no bote, porque quem ceva também pesca e são várias cevas durante o dia, isso diminui o cansaço.

Na próxima ceva também feita por mim, assim que voltei arremessei minha vara e já logo engatei um bruto que não deu nem tempo de travar a carretilha e deu uma cabeleira na batida, mas toquei por cima dela mesmo e o bruto saiu, 23 kg de pura brutalidade


André - Tambacu 23 kg

Veja após a soltura do peixe a foto da carretilha com a cabeleira que eu falei.


Cabeleira

Seguiu-se uma sucessão de bons peixes. Ah tudo isso até a hora do almoço e passando um pouquinho do almoço, até tipo umas 2 horas da tarde.


Rodrigo - Tambacu


Gavaldão - Tambacu


Dublê - Rodrigo e André - Tambacus

Essa pescaria foi realizada no dia 27 de março, foi uma terça-feira, e como o pesqueiro não estava tão lotado a equipe Twin Fishing foi abrilhantada com a companhia do pessoal do pesqueiro, Thamyres e Douglas e pra melhorar na ceva da Twin Fishing a Thamyres também engatou o seu.


Thamyres - Pacu

Foi por volta das 4 horas da tarde após uma leve chuvinha que o Gavaldão engatou mais um que a princípio ele achou que seria pequeno até pela velocidade que o pescador tirou o peixe, foram cerca de 20 minutos de briga e quando o peixe pranchou na água ele foi o primeiro a ver e eu perguntei e aí é bom ao que ele respondeu: “Ah é pequeno!”. Rapidamente eu olhei mas como ele tinha tomado um pouco de linha tive que esperar uns segundos e na nova pranchada eu gritei: pequeno o que olha o tamanho disso! E depois ficamos sabendo que seria o maior da pescaria.



Gavaldão - Tambacu 25 kg

Esse peixe sim merecia uma soltura digna então toma queridão e obrigado pela aventura



Pesque e solte sempre!

Já tinha valido a pena a viagem e a preparação então resolvi fazer umas fotos do lugar porque o sol abriu de vez. Também fiz algumas fotos do processo da ceva e um vídeo de como fazer a carga (maneira que chamamos preparar o balde dos pintinhos que vão pra água). Segue então pra vocês verem.

Mais alguns troféus...


Rodrigo - Tambacu


André - Tambacu


Soltura - Garantindo a alegria futura

Nem tudo estava consumado então na penúltima ceva que eu fiz tivemos a grata surpresa de cada uma engatar o seu peixe, primeiro o Rodrigo, depois o Gavaldão, depois o André e por último o Thiago. Conseguimos pelo tempo da retirada fazer foto dos três primeiros. Lembro que eu abracei dois (direito – Gavaldão e esquerdo – meu) porque o meu pai estava sem outra roupa e operado.


Triblé - Gavaldão, André e Rodrigo - Tambacus

E o peixe do Thiago saiu logo em seguida


Thiago - Tambacu

Pessoal atenção que na pesca esportiva a gente pode esperar um pouco de tempo pra devolver o peixe na água e esse tempo não tem uma regra muito certa, mas pense sempre em não maltratar o objeto da nossa diversão, o peixe, por isso não tiramos foto dos 4 juntos.

Pra fechar a pesca o Rodrigo, já praticamente no escuro engatou mais um bem grande que ele achou que seria maior mas deu 23 kg


Rodrigo - Tambacu 23 kg


Soltura noturna!

Agradecemos aos parceiros Loja Cabra da Pesca, Pesqueiro Corrego das Antas na pessoa especialmente da Thamyres, mas também da Fátima e seu Daniel.

Aguardem novas investidas da Equipe Twin Fishing nesse EMOCIONANTE Pesqueiro (com P maiúsculo).

Texto: André Jorge

Imagens: André, Rodrigo, Gavaldão e Thiago

Envie dúvidas e comentários para twinfishing@hotmail.com

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